Câmara realiza audiência sobre trevo da nutrisa

Marcelo (ANTT), Rui (ECOSUL), vice-prefeita Mariza, Ver. Zé Fernando e presidente Wendel.

Foto: Augusto Pinz

A Câmara Municipal de Vereadores de Canguçu realizou, nesta quinta-feira (03), reunião com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ECOSUL na busca de uma solução efetiva para o trecho conhecido como "Trevo da Nutris", onde vários acidentes já foram registrados pelos perigos do local junto a BR 392.

Representando a ANTT o engenheiro Marcelo Caetano de Freitas disse que a coordenação estadual da agência irá pressionar para e que o encontro na Câmara servia para ouvir as reivindicações e manter viva a busca por soluções. "Buscamos uma solução que talvez não seja ótima, mas uma boa resposta para tentar solucionar este problema", disse.

Rui Klein, representante da ECOSUL, disse que a concessionária da rodovia já apresentou soluções junto a ANTT. Em 2008 um primeiro projeto foi visto como inviável o que levou o grupo a apresentar o projeto de uma rótula orçada em mais de um milhão de reais, para ser feita em parceria com a Prefeitura. “Ainda não tivemos uma resposta da ANTT para este segundo projeto. E dada a urgência da obra, uma outra, menor, deve ser apresentada em Fevereiro e talvez em Março já tenhamos uma resposta”, disse. O vereador presidente Wendel Vilela (PTB) perguntou se teria uma data específica e ouviu que tudo depende, diretamente, da ANTT dar o aval.

O vice-presidente da Câmara, vereador Zé Fernando (PP), lembrou toda a luta da comunidade local junto com o Executivo e o Legislativo. “Nunca medimos esforços na busca destas obras”, falou. Ele apresentou um conjunto de informações desde 2008 quando começaram as discussões efetivas sobre o tema. No mesmo tom, a vice-prefeita – e prefeita em exercício – Mariza Eslabão lembrou que muitas pessoas até já desanimaram nesta luta mas a Câmara e a Prefeitura seguiam brigando pela obra.

O Vereador Ubiratan Rodrigues (PP) pediu que fosse construída uma passarela no local. “Vários irmãos Canguçuenses morreram naquele local e não vejo, em nenhum projeto, esta alternativa que não parece cara e pode solucionar o problema”, comentou.