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Vereadores debatem cobrança de iluminação pública e problemas com Executivo

22 de nov. de 2010

O vereador Ailto Rodrigues de Melo, o Aparício (PMDB), usou a tribuna da Câmara Municipal de Vereadores para manifestar sua inconformidade em relação à falta de atenção por parte da Prefeitura de Canguçu em relação aos seus pedidos. A manifestação foi na última sessão, dia 18 de Novembro.

Ailto disse que tem sido cobrado por moradores do quarto distrito de Canguçu, região em que ele reside, dizendo que as estradas apresentam péssimas condições, assim como pontes e bueiros. “As pessoas pedem, a gente cobra a Secretaria de obras e nada é feito”, disse, revelando que acredita estar sendo perseguido por ser de um partido de oposição ao governo, e que não acredita na questão da falta de recursos, alegada pelo município.
O vereador Zilmar Rosa (PSDB), também morador da região, disse que sente a mesma necessidade de ações da secretaria de obras na região. “Tem a ponte do Faxinal que já pedimos várias vezes e esta do mesmo jeito, em condições precárias”, disse Zilmar (foto abaixo).
Além deste tema o vereador Ailto de Melo (PMDB) também fez referência a possível criação de uma taxa de iluminação por parte da Prefeitura, antecipando seu voto contrário a medida. “Já pagamos muitos impostos, mais um é demais para o trabalhador”, afirmou. Ele lembra que os agricultores precisam gastar boa parte de duas produções pagando impostos e que agora mais um vindo na conta de energia seria injusto. “A iluminação no interior é muito ruim para se cobrar uma taxa”, falou.
Vereadores Progressistas. Madrid (acima) Ubiratan, Arion ( de branco) e Zé Fernando(de vermelho)
A Bancada do Partido Progressista (PP), partido que administra o município, reagiu fortemente as declarações de Ailto. O Primeiro foi César Madrid (PP) que disse que a escassez de recursos no município é grande, por isso que acontece a falta de alguns serviços. O Vereador Zé Fernando (PP) disse que não entende como falam em finanças do município sem ter conhecimento de causa, dizendo que não será criada uma nova taxa e sim uma contribuição. “É uma receita de contribuição. Não existe matéria sobre taxa”, disse. A Diferença seria uma receita a disposição de toda população. Ailto reagiu dizendo que é a mesma coisa, quem pagaria seria a população. “Continuo sendo contra”, disse, reforçando a idéia da não aprovação. Já Ubiratan (PP) falou na tribuna que é preciso olhar os dois ângulos dizendo que votar contra a contribuição é ir contra o povo. “Imagine uma estudante que vai para escola de noite e é assaltada, estuprada por falta da iluminação e o senhor votou contra? Ai é trabalhar contra o povo”, disse Ubiratan.
A Matéria da iluminação pública deve ir a votação na sessão da próxima segunda-feira (22) às 18h00min.

Fonte: www.cangucuemfoco.com.br

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