O Comitê Gaúcho de Controle
Social esteve reunido, na quarta-feira (13) para debater a aprovação da Empresa
Gaúcha de Rodovias (EGR), na Assembleia Legislativa, que irá cuidar dos
pedágios no estado. A EGR utilizará os modelos de pedágio comunitário e teve
mudanças em sua proposta original quando o PDT apresentou emendas com um
projeto substitutivo. O comitê, órgão que acompanhou todo o processo e sugeriu
algumas alterações no projeto original, questionou a falta de um ponto
importante para o grupo: a garantia de que 80% do que for arrecadado seja
investido nas rodovias. Isto ficou fora do texto deixando livre para investir o
que quiser e gastar o que quiser. “Isso preocupa, pois, pode virar um cabide de
emprego”, argumenta o vereador César Madrid – representante da região Sul no
comitê.
Fotos: Augusto Pinz
O Comitê também debateu o
fortalecimento da entidade. Além da luta em relação à renegociação das praças
de pedágio, outros temas serão discutidos. Para alguns integrantes a discussão
tem sido monopolizada apenas nos pedágios deixando outras ações importantes em
segundo plano como transporte coletivo, saneamento – onde o Rio Grande do Sul
aparece como pior estado – levando assim outros setores para dentro do comitê.
Ainda em relação aos pedágios, o
vereador César Madrir – que sempre se manifestou contrário aos pedágios –
lembrou que é necessária à discussão das rodovias federais com a devolução para
o Governo Federal no final do ano. “Mesmo com a EGR a discussão dos pedágios
não termina. Temos que acompanhar de perto”, falou.
Segundo o
Governador Tarso Genro, os pedágios comunitários coordenados pela EGR, serão preferenciais,
e dialogados no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e nas instâncias
de controle do estado. "Já estamos trabalhando num programa de
fortalecimento do DAER, que dialogaremos com os servidores e também com a
sociedade civil”, reforçou
Na próxima
quarta-feira (20) o Comitê Gaúcho de Controle Social estará reunido novamente
no salão do Fórum Democrático da Assembleia Legislativa.
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